terça-feira, 19 de junho de 2012

Justo. Justíssimo.


Novo texto do Brasil para Rio+20 mantém o princípio das "responsabilidades diferenciadas"



Distribuído na madrugada desta terça-feira, a nova versão do texto final da Rio+20, intitulado O Futuro que Queremos, mantém em sua redação um ponto polêmico, contestado pelos países ricos, mas considerado inegociável pelos em desenvolvimento: o princípio das responsabilidades comuns, mas diferenciadas.
princípio das responsabilidades comuns, mas diferenciadas diz que os países mais ricos devem arcar com a maior parte dos custos ambientais por terem se desenvolvido às custas de energias poluentes. É uma diretriz da política internacional acordada na Rio92. 
O texto, elaborado pelo Brasil, está sendo discutido nesta manhã, no Riocentro. O UOL obteve uma cópia do documento, disponível para todas as delegações.
Mais enxuto ainda que o texto que vinha sendo discutido, esta nova versão tem apenas 49 páginas e 283 parágrafos.
Está prevista uma reunião plenária para a manhã desta terça-feira, quando o novo texto será discutido. A declaração, uma vez aprovada na plenária, vai para os chefes de Estado, que se reúnem de 20 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. A Rio+20 é a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, que acontece até o dia 22 de junho no Rio.
Ao anunciar a conclusão do texto, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, não descartou que a redação ainda passe por modificações. "Concluímos um texto", disse o ministro, sem falar em acordos. "As delegações devem analisar o texto em seu conjunto".

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