terça-feira, 25 de setembro de 2012

Não julgar

Nenhum EGO pode escapar do mal, porque a maldade é filha da IGNORÂNCIA; por isso mesmo, nenhum ser humano pode julgar o outro.
 
J.H.S


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Pense nisso.

Prefiro ser odiado pelo que sou do que ser amado pelo que não sou.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Gigante Adormecido - O Verdadeiro

 Morro da Gavea - Rio de Janeiro
 
O Verdadeiro Gigante Adormecido - Morro da Gavea (esquerda-cabeça - pés Botafogo) mais de 20km de estenção. Escultura feita pelos fenícios.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Agressão desnecessária


Jornalista é agredido e retoma gravação com rosto ensanguentado no Ceará


 
 
Um repórter foi agredido no domingo (16) durante cobertura da campanha eleitoral em Quixadá (174 km de Fortaleza). Wal Alencar, do Sistema Monólitos de Comunicação, levou seis pontos no rosto e vai ficar afastado de suas funções por cerca de 30 dias, informou a polícia.
O acusado de ter cometido a agressão, Jacson Cabral, coordenador da campanha do candidato do PT na cidade, Ilário Marques, foi preso em flagrante por lesão corporal grave, mas liberado 24h depois, após obter habeas corpus.
A agressão ocorreu quando Alencar fazia reportagem sobre uma manifestação em frente a uma escola municipal na periferia da cidade. A denúncia era de que o prédio público estaria sendo utilizado pelo candidato do PT para uma reunião partidária, o que é proibido pela lei eleitoral.
Alencar narrava a manifestação no momento em que recebeu um soco e a agressão foi registrada durante a gravação.
Após sofrer o ataque, com o rosto sangrando, ele ainda comentou a agressão para a câmera e, em seguida, foi levado ao Instituto Médico Legal da cidade vizinha de Quixeramobim para exame de corpo de delito.
O assessor do candidato do PT negou a agressão e disse à polícia que esbarrou com o repórter por acidente. Também negou que a escola estivesse sendo utilizada para uma reunião política.
"Ele disse que o candidato estava ali para o aniversário de uma criança", disse o investigador Alex Pimentel.
A reportagem não conseguiu contato nesta segunda-feira (17) com o repórter nem com o assessor acusado do ataque.O presidente do PT na cidade, Airton Buriti, disse desconhecer o episódio porque havia passado o dia fora da cidade. (VALMAR HUPSEL FILHO)

http://www1.folha.uol.com.br/poder/1155158-jornalista-e-agredido-e-retoma-gravacao-com-rosto-ensanguentado-no-ceara.shtml

21/09 DIA DA ÁRVORE

Abram os olhos brasileiros

Políticos presos pela Polícia Federal agora estão em campanha

FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE
NELSON BARROS NETO
ENVIADO ESPECIAL AO INTERIOR DA BAHIA

Ao menos 12 prefeitos detidos pela Polícia Federal pelo país desde 2009 são candidatos neste ano. Outro que passou meses foragido também concorre em outubro.
Como ainda são investigados ou só respondem a processo, estão imunes à Lei da Ficha Limpa, que exige condenação colegiada (mais de um juiz) para barrá-los.
Prefeito inaugurou lombada com champanhe na BA
Um desses 13 políticos comanda uma capital: Roberto Góes (PDT) lidera pesquisa Ibope em Macapá (AP).
O escândalo envolvendo Góes é citado na campanha. Ele passou dois meses no presídio da Papuda (DF), entre 2010 e 2011, por suspeita de desvios de verbas federais.
"Em questão judicial, só quando se é julgado se pode apontar o dedo a quem quer que seleia maisja", afirma Góes.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1155098-politicos-presos-pela-policia-federal-agora-estao-em-campanha.shtml

Faça a sua parte na sua cidade.


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Ano de eleição - Fiquem atentos as notícias.


Marcos Valério envolve Lula no mensalão

Diante da perspectiva de terminar seus dias na cadeia, o publicitário começa a revelar os segredos que guardava - entre eles, o fato de que o ex-presidente sabia do esquema de corrupção armado no coração do seu governo

Rodrigo Rangel

NO INFERNO - O empresário Marcos Valério, na porta da escola do filho, em Belo Horizonte, na última quarta-feira: revelações sobre o escândalo
Dos 37 réus do mensalão, o empresário Marcos Valério é o único que não tem um átimo de dúvida sobre o seu futuro. Na semana passada, o publicitário foi condenado por lavagem de dinheiro, crime que acarreta pena mínima de três anos de prisão. Computadas punições pelos crimes de corrupção ativa e peculato, já decididas, mais evasão de divisas e formação de quadrilha, ainda por julgar a sentença de Marcos Valério pode passar de 100 anos de reclusão. Com todas as atenuantes da lei penal brasileira, não é totalmente improvável que ele termine seus dias na cadeia.
Apontado como responsável pela engenharia financeira que possibilitou ao PT montar o maior esquema de corrupção da história, Valério enfrenta um dilema. Nos últimos dias, ele confidenciou a pessoas próximas detalhes do pacto que havia firmado com o partido. Para proteger os figurões, conta que assumiu a responsabilidade por crimes que não praticou sozinho e manteve em segredo histórias comprometedoras que testemunhou quando era o "predileto" do poder. Em troca do silêncio, recebeu garantias. Primeiro, de impunidade. Depois, quando o esquema teve suas entranhas expostas pela Procuradoria-Geral da República, de penas mais brandas. Valério guarda segredos tão estarrecedores sobre o mensalão que ele não consegue mais guardar só para si - mesmo que agora, desiludido com a falsa promessa de ajuda dos poderosos a quem ajudou, tenha um crescente temor de que eles possam se vingar dele de forma ainda mais cruel.
Feita com base em revelações de parentes, amigos e associados, a reportagem de capa de VEJA desta semana reabre de forma incontornável a questão da participação do ex-presidente Lula no mensalão. "Lula era o chefe", vem repetindo Valério com mais frequência e amargura agora que já foi condenado pelo STF. A reportagem tem cinco capítulos - e o primeiro deles pode ser lido abaixo:


"O caixa do PT foi de 350 milhões de reais"


A acusação do Ministério Público Federal sustenta que o mensalão foi abastecido com 55 milhões de reais tomados por empréstimo por Marcos Valério junto aos bancos Rural e BMG, que se somaram a 74 milhões desviados da Visanet, fundo abastecido com dinheiro público e controlado pelo Banco do Brasil. Segundo Marcos Valério, esse valor é subestimado. Ele conta que o caixa real do mensalão era o triplo do descoberto pela polícia e denunciado pelo MP. Valério diz que pelas arcas do esquema passaram pelo menos 350 milhões de reais. "Da SMP&B vão achar só os 55 milhões, mas o caixa era muito maior. O caixa do PT foi de 350 milhões de reais, com dinheiro de outras empresas que nada tinham a ver com a SMP&B nem com a DNA", afirma o empresário. Esse caixa paralelo, conta ele, era abastecido com dinheiro oriundo de operações tão heterodoxas quanto os empréstimos fictícios tomados por suas empresas para pagar políticos aliados do PT. Havia doações diretas diante da perspectiva de obter facilidades no governo. "Muitas empresas davam via empréstimos, outras não." O fiador dessas operações, garante Valério, era o próprio presidente da República.
Lula teria se empenhado pessoalmente na coleta de dinheiro para a engrenagem clandestina, cujos contribuintes tinham algum interesse no governo federal. Tudo corria por fora, sem registros formais, sem deixar nenhum rastro. Muitos empresários, relata Marcos Valério, se reuniam com o presidente, combinavam a contribuição e em seguida despejavam dinheiro no cofre secreto petista. O controle dessa contabilidade cabia ao então tesoureiro do partido, Delúbio Soares, que é réu no processo do mensalão e começa a ser julgado nos próximos dias pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa. O papel de Delúbio era, além de ajudar na administração da captação, definir o nome dos políticos que deveriam receber os pagamentos determinados pela cúpula do PT, com o aval do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, acusado no processo como o chefe da quadrilha do mensalão: "Dirceu era o braço direito do Lula, um braço que comandava". Valério diz que, graças a sua proximidade com a cúpula petista no auge do esquema, em 2003 e 2004, teve acesso à contabilidade real. Ele conta que a entrada e a saída de recursos foram registradas minuciosamente em um livro guardado a sete chaves por Delúbio. Pelo seu relato, o restante do dinheiro desse fundão teve destino semelhante ao dos 55 milhões de reais obtidos por meio dos empréstimos fraudulentos tomados pela DNA e pela SMP&B. Foram usados para remunerar correligionários e aliados. Os valores calculados por Valério delineiam um caixa clandestino sem paralelo na política. Ele fala em valores dez vezes maiores que a arrecadação declarada da campanha de Lula nas eleições presidenciais de 2002.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Melhore o foco.

"A sua visão só vai ficar nítida quando você olhar com o coração. Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta."

- Carl Jung

Vida

Eu sou um artista em realção a viver - a minha obra de arte é a minha vida.

- Suzuki

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Quando ajudar...

QUANDO der uma esmola, não anuncie a todos.
"Não saiba a mão direita o que faz a esquerda".
Ajude sem alarda, para não humilhar aquele a quem a sua generosidade ajudou.
Respeite o próximo e ajude sempre o próximo, mas em silêncio, porque o Pai que vê em segredo, o recompensará muito mais do que o reconhecimento público que tiverem seus atos.

- Minutos de Sabedoria

Você escolhe.


VOCÊ ESCOLHE.
 
O QUE VOCÊ PREFERE SER: POSITIVO OU NEGATIVO?

Engraçado, não?

Feliz Natal (MT)

Candidatos ignoram índios eleitores em cidade que figura na lista das que mais desmatam

Emancipado como município há apenas 16 anos, Feliz Natal (a 511 km de Cuiabá) tem quase metade de sua área dentro do Parque Indígena do Xingu. Dos 10.933 moradores da cidade, 955 são índios que moram nas cinco aldeias localizadas em seu território. Destes índios, cerca de 200 têm título de eleitor - o que não parece ter motivado os políticos locais, uma vez que nenhum dos principais candidatos a prefeito visitou as aldeias nesta campanha.
A viagem de barco da aldeia até o centro do município pode demorar até oito horas, ao custo de 120 litros de gasolina (cerca de R$ 390) --que os índios eleitores precisam pagar do próprio bolso caso queiram exercer seu direito ao voto.
Para as eleições deste ano, o TRE-MT (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso) se comprometeu a levar uma urna até a aldeia Pavuru (também na porção feliz-natalense do parque). A distância física não é o único obstáculo à participação política dos índios: Sula Akuku Kamaiurá, uma das representantes da aldeia Morená, diz que raramente sua comunidade é visitada pelo prefeito, vereadores ou candidatos da cidade. O UOL visitou a cidade dentro do projeto UOL Pelo Brasil --que percorrerá municípios em todos os Estados do Brasil durante a campanha eleitoral deste ano.

“É muito difícil decidir na hora de votar porque a gente não sabe qual é o plano deles [os candidatos], a proposta. É muito arriscado mesmo.”
O voto não é obrigatório para os índios, mas é visto por eles como uma maneira de conseguir melhorias no atendimento de saúde, por exemplo. “Se as pessoas votarem em alguém com olhar amplo e geral, para os brancos e indígenas, mudaria bastante. Muitas coisas iam avançar”, diz Akuku.

“Não é fácil. Para começar, eu não sei nadar, tenho medo de água. Sou que nem uma pedra: caiu na água afunda. Mas vou lá agora, nesse mês nós vamos lá fazer uma visita pra eles”, afirma o prefeito Domingos Debastiani (PSDB), candidato à reeleição.

Já rival de Debastiani na corrida eleitoral, Toni Dubiella (PSD), diz que "já está na agenda a ida à aldeia Pavuru, onde é a maior concentração [de índios], e temos um candidato da nossa coligação que é indígena".

leia mais
http://eleicoes.uol.com.br/2012/uol-pelo-brasil/2012/09/03/candidatos-ignoram-indios-eleitores-em-cidade-que-figura-na-lista-das-que-mais-desmatam.htm

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

com Ordem se tem Progresso

Eu acredito que valorizar nossas próprias qualidades não está relacionada com o Ego, quando se fala em super ego, ego exagerado, mas uma forma de apenas reconhecer seus próprios valores.

Tem uma frase que carrego comigo que diz assim:
"Não me importa se você é bom, eu sou melhor."

Quero dizer que se você se esforçar para, e acreditar que pode, tudo pode se tornar realidade. Em nenhum momento esta frase é prejorativa, percebem?
Quando você afirma para você mesmo que é melhor que o próximo, você não está criando uma corrida, uma competividade, apenas afirmando para o seu Eu interior que é capaz, que vai lutar, vai correr atrás de metas, objetivos, sonhos, desejos.

Há uma grande diferença entre as pessoas que lutam para serem melhores, pois querem evoluir, e aquelas que querem ser melhores para se gabar.

Quando Nós evoluimos, ajudamos o mundo a evoluir também.

Aparentemente uma ótima notícia para os paulistanos

Governo de SP anuncia que obras viárias ao redor do Itaquerão começam na quarta-feira
(com esse anuncio, muito aguardado pelos paulistanos, espera-se que ótimas melhorias sejam realmente implantadas e que de fato sirvam para a época da Copa, pois quem conhece a região imagiana o caos que será conseguir chegar e sair do local para assistir aos jogos)

Durante a visita de uma comitiva da FIFA ao estádio do Corinthians em Itaquera, o governo do Estado de São Paulo anunciou que na próxima quarta-feira as obras viárias na região da arena, na zona leste da capital paulista, serão iniciadas. Com investimento de R$ 450 milhões, o projeto é uma parceria do governo com a prefeitura de São Paulo.

Na primeira fase da obras está prevista a construção de uma nova via de ligação Norte-Sul, entre as avenidas Itaquera e José Pinheiro Borges e de seus viadutos. Também serão construídas uma via de ligação entre a avenida Norte-Sul e a Miguel Inácio Cury e outras adequações viárias próximas à estação Corinthians-Itaquera do metrô.

A primeira etapa será feita pelo Consórcio Vizol, vencedor da licitação. As obras devem se estender até abril de 2014, dois meses antes da abertura da Copa, que será no Itaquerão.

As obras no estádio do Corinthians fecharam agosto com 48,74% de avanço. As arquibancadas inferior e superior leste da arena já estão com todos os degraus assentados. Já as arquibancadas do setor, oeste, sul e norte estão avançando rapidamente, informou o site oficial do clube na semana passada.

Inicialmente, o custo da arena estava estimado em R$ 820 milhões, mas o valor final deve superar R$ 1 bilhão. A Odebrecht pretende entregar o estádio pronto em dezembro de 2013, mas o clube paulista vislumbra celebrar o aniversário de 103 anos, em setembro de 2013, no estádio.

http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2012/09/10/governo-de-sao-paulo-anuncia-que-obras-viarias-ao-redor-do-itaquerao-comecam-na-quarta-feira.htm

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Motivo de VERGONHA! Vamos mudar. Não vamos aceitar ser lixos!

Carro novo feito no Brasil já chega defasado e expõe nosso atraso

No cenário global da indústria automotiva, o Brasil é o que se pode chamar de ilha, com muitos veículos ultrapassados ou, pior, falsamente atualizados. Alguns têm verniz moderno, mas baixo conteúdo tecnológico. São os chamados "carros projetados para países emergentes", um eufemismo para produtos de segunda linha, que consumidores de nações desenvolvidas deixaram de comprar há mais de 20 anos.

A engenharia automotiva brasileira se orgulha de ser a mais experiente e competente entre as nações industriais emergentes. Contudo, existe nessa visão certo ufanismo que joga uma cortina de fumaça sobre o atraso tecnológico desse importante setor industrial no Brasil, que aqui produz os piores veículos mais caros do mundo, com projetos defasados ou carros que existem só aqui e nas vizinhanças -- e por falta de qualidade não podem ser exportados aos países desenvolvidos.

O QUE É QUE O BRASIL TEM

  • Divulgação Sedã emergente, Chevrolet Cobalt tem envelhecido e ineficiente motor 1.8 de apenas 108 cavalos, enquanto o global Cruze tem 1.8 de 144 cv.
  • Murilo Góes/UOL Global de verdade, Toyota Corolla feito em Indaiatuba (SP) é o mais bem vendido automóvel mundial feito no país (ocupa a 13ª posição). Mas também é caro graças ao uso de peças importadas, como o motor japonês.
  • Divulgação Civic segue o exemplo do Corolla: custa acima de R$ 65 mil e ocupa faixa limitada de mercado.

Uma rápida análise dos veículos vendidos no país mostra o tamanho do atraso. Levando em conta os 50 automóveis e 20 comerciais leves mais emplacados este ano -- 70 no total --, temos 48 que podem ser considerados projetos atualizados, sendo que 14 são importados (inclusive da Argentina e México, sem pagar imposto de importação). Dos 34 restantes fabricados no Brasil, 18 só servem para mercados emergentes (os de segunda linha) e boa parte só é vendida em países da América do Sul. Sobram, portanto, apenas 16 carros globais feitos aqui; e mesmo assim com grande conteúdo importado.

Os produtos globais são também os mais caros entre os carros fabricados no Brasil: todos custam acima de R$ 65 mil e ocupam faixa limitada de mercado, com vendas abaixo de 5 mil unidades/mês. É o caso, por exemplo, do Toyota Corolla feito em Indaiatuba (SP), o mais bem vendido automóvel global feito no país, que tem motor importado do Japão e ocupa a 13ª posição no ranking nacional de emplacamentos. Depois dele, na 15ª posição, está o Honda Civic montado em Sumaré (SP), onde a fábrica quase parou no ano passado por falta de peças de fornecedores japoneses afetados pelo terremoto.

SUBPRODUTOS
No momento, vive-se uma fase de transição, na qual se espera a chegada de vários novos projetos ditos "globais" e atualizados. O problema é a qualidade dessa globalização. Pelo que se vê até agora, existem duas globalizações em curso: uma de primeira linha, com grande inclusão de novas tecnologias, para os países desenvolvidos; e outra de segunda linha, para consumidores de menor poder aquisitivo, com exclusões tecnológicas. As montadoras dividiram o mundo dessa forma e o Brasil está no segundo caso.

Como o mercado brasileiro está protegido das importações por altos impostos e a legislação brasileira de emissões e segurança não exige grandes avanços, o que chega de novo, para ser feito em fábricas nacionais são projetos globais de segunda linha, que parecem condenar o cliente brasileiro a consumir carros inferiores quando se compara produtos similares vendidos aqui e no mundo desenvolvido.

Bom exemplo disso é o recém-lançado EcoSport, que aqui a Ford diz ser o primeiro projeto global liderado pela engenharia brasileira. Trata-se de outra peça ufanista, pois o EcoSport só é global para a parte menos abonada do planeta, já que na Europa e América do Norte nenhum consumidor sabe que ele existe. Para esses mercados, o marketing da Ford diz que o SUV compacto global da marca se chama Kuga, ou Escape nos Estados Unidos.

Outro exemplo recente de produto global de segunda linha é o Etios que a poderosa Toyota começou a fabricar em Sorocaba (SP): tem acabamento tão pobre que faz um Volkswagen Gol parecer carro de rico.

Alguns motores usados aqui também ilustram o atraso brasileiro: recentemente a General Motors equipou o sedã emergente Chevrolet Cobalt com um envelhecido e ineficiente motor 1.8 de apenas 108 cavalos, enquanto alguns 1.6 já são mais potentes. Para o global Cruze, a mesma GM traz da Alemanha outro motor 1.8, de 144 cavalos.
Se nada for feito, o Brasil automotivo caminha para uma perigosa "desglobalização" tecnológica. Em tempos de debates sobre uma nova política industrial para o setor, na qual o governo garante que exigirá maior evolução tecnológica da indústria em troca de benefícios fiscais, seria o caso de perguntar que tipo de desenvolvimento queremos, global ou subglobal. Sem aperto na legislação de emissões e segurança, em conjunto com significativa desoneração fiscal, continuaremos a projetar modernas carroças subdesenvolvidas

http://carros.uol.com.br/noticias/redacao/2012/08/31/carro-novo-feito-no-brasil-ja-chega-defasado-e-expoe-nosso-atraso.htm